segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A propósito da intervenção em Valença...

Cada vez que volto a encontrar este grupo de alunos que participam no nosso projecto, é como se reencontrasse velhos amigos. Eles já me conhecem, sabem que podem encontrar o imprevisível e eu sei que vou reencontrar jovens dispostos a entrar nos meus desafios de escrita, não temendo as palavras. É esta a magia do “Tásse a ler”: o criar cumplicidades em torno dos livros e das palavras. Prova como é importante a permanência de projectos num País que vive o extemporâneo. Estou bem, estou feliz, estou com futuros leitores. Os jovens chegam sorrindo a encontros em que eu represento a Nossa Língua… e não é uma chatice para eles! Então, vamos lá reflectir sobre a nossa prática… Onde falhamos? Onde o nosso egoísmo adulto e angustiado nos tolhe a iniciativa de comunicar sinceramente com os jovens? Como posso eu, Educador (e somos todos educadores!) fazer a diferença num modo de entrega?
O projecto está a chegar ao fim… Agora, compete aos professores bibliotecários, técnicos de bibliotecas municipais, bibliotecários e professores de língua portuguesa, acarinharem esta ideia, corporizada numa prática: Nunca foi tão importante ter um “serviço de referência”, em biblioteca pública ou escolar com a qualidade comunicativa que se deseja para trazer estes belos jovens à leitura e à comunicação, exercitando a competência da palavra. A bola está na vossa grande área educativa: joguem!

Sem comentários:

Enviar um comentário