terça-feira, 27 de abril de 2010

A Biblioteca saiu à Rua com Rio de Contos


Miguel Horta e Thomas Bakk levaram a leitura e os livros até ao café mais frequentado pela juventude em Vila Nova de Cerveira. Os dois, através dos seus contos imaginários e criativos, puseram em pulgas o público mais jovem com as suas actuações, proporcionando desta forma uma noite mágica, diferente e alegre.
Todos participaram e até no próprio local, depois das actuações, os jovens folhearam alguns livros, viram cd's e inscreveram-se como leitores da Biblioteca Municipal.

Eu Sou Tu 8ºC da EB2,3/S de Vila Nova de Cerveira





Criar personagens a partir dos nossos corpos foi um desafio! Para todos. Inicialmente, presos pela timidez, acabamos por perceber no final como o entusiasmo do Miguel Horta contagiou os jovens e os levou a sentir, através da experiência, como não é assim tão difícil criar personagens, falar sobre ou através delas, terminar com palavras o desenho inicial. Foi uma exercício de criatividade. As obras estão expostas nas paredes da Biblioteca Municipal, junto das que já haviam sido criadas pela turma do 9ºB do Colégio de Campos. Vale a pena Ver e comentar.

O Museu das Palavras em Vila Nova de Cerveira




O 7º C da EB 2,3/S de Vila Nova de Cerveira e o 7º A do Colégio de Campos encontraram-se, uma vez mais, com a Escrita Mal Comportada, orientada pelo Miguel Horta, na Biblioteca Municipal. Como já é habitual, o Miguel surpreendeu-nos. Neste encontro, para além de novos livros, apresentou-nos uma exposição peculiar de objectos que reuniu para expor na biblioteca. Foram observados, tocados... alguns, pouco comuns do quotidiano, despertaram interesse e tornaram-se aliados interessantes na construção das histórias criadas neste ateliê de escrita criativa.
Alguns tópicos deste encontro:
Percebemos como pode ser divertido criar histórias...trágicas, de terror, poéticas, emocionantes, de amor...vivenciamos como a criatividade pode estar sempre presente, basta estar atentos;
Ainda houve algum tempo para descobrir as novidades e partilhar o interesse das diferentes leituras;
Aguardamos os textos para publicar e desde já avisamos que haverá belas histórias para partilhar convosco.
Gostavamos de saber se estão a gostar das novas leituras!





sexta-feira, 23 de abril de 2010

...se Camões vivesse hoje seria um poeta rap!



Com uma performance descontraída Gisele Cañamero, performer da Arte Pública, surpreendeu os alunos do 9º ano da EB2,3/S de Vila Nova de Cerveira, do Colégio de Campos e da ETAP (Escola Tecnológica, Artística e Profissional) com a apresentação dos poemas do nosso grande poeta Luís Vaz de Camões, adaptados aos sons da música rap.
No âmbito deste projecto, que abrange todos os concelhos do Vale do Minho, os "Arte Pública" deixaram uma marca deste poeta no público jovem que assistiu.

Quem assistiu pode enviar os comentários sobre esta acção para:
camoes.um.poeta.rap@gmail.com
E se houver curiosos podem consultar:
http://artepublica2009.blogspot.com/

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Anjos e "cromos"...

Pois hoje foi dia de mais uma sessão do "Eu sou Tu" na biblioteca municipal, desta vez com jovens do 9º ano de Monção. Os meus amigos rapazes não queriam tirar os sapatos, condição confortável para o desenvolvimento da oficina... Não sei se foi pelo receio do cheiro an chulé se por alguma razão de macho que desconheço...No final toda a gente se descalçou (incluindo professores) e construiu histórias a partir dos seus corpos, à exepção deste querido grupo de "cromos" que manteve a sua até final. Mas confesso que gostei da história da Zundap, conduzida desbragadamente depois de uma noite de exessos... no meio de tudo isto: os anjos e muitas outras histórias...

Mais opiniões dos amigos do 7ºD de Monção


Ilustração feita pela Assem Jolybayeva
No dia 4 de Fevereiro, depois do almoço, fomos de autocarro até à Biblioteca Municipal.
Entrámos, e ficámos na sala de espera, ansiosos por ver o escritor.
Assim que chegou, fomos todos ao seu encontro. Conversámos um pouco. De seguida, abrimos o blog do “Tásse a ler” para vermos as publicações que o escritor fez.
A seguir, fomos para uma sala onde havia um tapete para nos sentarmos e o escritor nos maravilhar com os seus livros. Lemos dois livros, “Mirror” e “Uma História Trágica com final Feliz”. Eram só com imagens, mas muito giros…
Quando começámos o segundo livro, o escritor disse para irmos para uma outra sala onde havia uma televisão e um leitor de DVD, no qual o escritor pôs um DVD com as imagens do livro. Tal como a história dizia, era mesmo uma história trágica, mas com um final feliz…
Realmente é muito interessante e curioso a apresentação de um livro que não precisou de texto para fazer chegar à sua história. Acaba por nos obrigar a puxar mais pela nossa imaginação e é sempre bom conhecer formas diferentes de adquirir o hábito da leitura. (Alex, Guilherme e João)

Valença!

Ora aqui ficam duas imagens que dão muito do ambiente vivido ontem em Valença com "O museu das Palavras". Brincadeira na Biblioteca Pública, com tempo para escrever histórias sugeridas pelos objectos expostos na sala infanto-juvenil e folhear as novidades da colecção. Depois a surpresa: o Thomas Bakk apareceu na sessão e brindou-nos com um dos seus contos! O "pessoal" gostou...
Agora estamos à espera dos textos elaborados a partir do nosso "Museu". Toca a trabalhar 7º ano!

A opinião da Ana Raquel Sousa de Monção

Assem joldybayeva
Gostei imenso da sua companhia e do seu fascinante conhecimento sobre a escrita e a leitura, apesar de ser um pouco “distraído”.
Adorei interpretar o filme do livro “Uma História Trágica com um final feliz”, (como diz o Miguel, nós temos uma grande capacidade intelectual de interpretação!), que fala sobre a menina cujo coração batia tão alto que incomodava as pessoas da cidade onde vivia. No entanto, estas acabaram por se irem habituando, e, quando a menina coração de pássaro se transformou, abandonando a cidade, todas as pessoas ficaram tristes e sentiram um enorme silêncio e vazio. Sentiram tanto a sua falta que muitas pessoas tinham, agora, dificuldades em dormir …
Fiz este pequeno relato para lhe manifestar o meu interesse nas suas sessões.
Achei bastante interessante aquele livro do Espelho “Mirror”, só de imagens, onde, através da nossa antecipação como leitores e dos nossos olhos atentos e com os nossos conhecimentos, descrevíamos a história como sendo os próprios autores.
Por fim, aquele jogo dos sons foi o que me despertou mais interesse, através de sons, as nossas cabeças imaginaram histórias engraçadas e bastante diferentes.
Agradeço, pois todas estas actividades proporcionaram bons momentos de leitura e puseram à prova a nossa imaginação e as nossas vivências….
Mas, no fundo, no fundo do que mais gostei foi das suas piadas e dos seus elogios amigáveis à nossa turma. Espero que haja mais sessões consigo.

Depois de escutar...toca a escrever.

Agora o resultado em Monção da escrita a partir do trecho sonoro de "O som das histórias"

Uma mulher sai de casa, fecha a porta, vai para o emprego e fecha novamente outra porta. É a nova gerente da empresa, é uma mulher belíssima, todos se deliciam e ficam admirados com a sua beleza. Era alta, morena, com cabelos longos pretos e olhos azulados.
O sub-gerente aprecia a sua beleza, tenta seduzi-la, oferecendo-lhe uma bebida, ela gosta, e acabam por se rirem os dois.
Dirige-se à praia, onde se encontra a sua casa, e mais uma vez repete-se o fenómeno que aconteceu no emprego. Novamente, as pessoas comentaram em murmúrios a sua beleza, e ela toda contente foi dar um mergulho para relaxar. (Raquel Sousa,7ºD)

Uma mulher sobe as escadas para ir para o seu quarto. A casa tem três andares e o quarto está no último. Ao chegar ao quarto o marido está a conversar com os amigos.
Os amigos vão-se embora, e o marido serve um copo de vinho à mulher e dá-lhe um beijo. Sussurra-lhe ao ouvido e ela começa-se a rir. Desce ao segundo andar onde está a varanda e vai para lá. A casa está em frente à praia e ela começa a conversar da varanda com as amigas que estão na praia.
Os golfinhos começam a saltar no Mar. (Maria Pereira Esteves,7ºD)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O "Museu das palavras" vai chegar a Melgaço...

O grande desafio é entender o leitor que está diante de nós! Perceber a variedade de interesses e personalidades e acordá-las para uma consciência leitora. É isso mesmo que estamos a fazer em Melgaço com o pessoal da escola profissional; gente vinda das mais variadas origens.
Não consigo encontrar livros da Olinda Beja! Quem me ajuda? Na próxima semana vou levar "O Museu das Palavras" a estes jovens...Mais uma provocação para uma escita mal comportada...
A maior parte destes jovens são emigrantes do estudo...um livro, um CD ou um DVD são uma boa companhia em terra estranha. Afinal, é para isso que serve uma Biblioteca Municipal.

domingo, 18 de abril de 2010

Um poema breve

Gosto de ir á sala de adultos da biblioteca e escolher livros que à partida não são considerados infanto-juvenis e partilhá-los com os leitores do "Tásse a ler". Alexandre O'Neill tem recolhido sorrisos, silêncios significativos e comentários curiosos. Um dia procurei um poema pequeno para um grupo do 7º ano que não gostava de ler...encontrei o "Breve". Aqui fica, junto com um comentário recolhido numa das sessões:

Bom, diz ele,
dia!, diz ela.

Vamos?, diz ele,
Não!, diz ela.

Que há?, diz ele,
Nada!, diz ela.

Então?, diz ele,
Adeus!, diz ela.

Comentário de um rapaz: " Ó professor...Ela meteu-lhe mesmo os patins nos pés! Eh!Eh!"

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Rio de Contos em Vila Nova de cerveira!

Um texto "auditivo" da Aurélie de Paredes de Coura (7ºC EB 2.3/S)

Caros amigos, são tantos os textos que vêm chegando aqui ao Projecto "Tásse a ler", que optaremos por ir publicando faseadamente os vossos trabalhos. Obrigado. Lá estarei na Biblioteca de Paredes de Coura na terça-feira de manhã.

"A inversão" (Texto colectivo a partir de faixa sonora - Colégio de campos)

Era uma vez uma princesa que vivia num deslumbrante palácio orneado por inúmeros contornos dourados. Ela vivia com a sua mãe, e os seus criados, pois seu pai tinha morrido de uma doença terminal. Certa manhã, a princesa acordou com o som do bater da porta, levantou-se rapidamente e reparou numa cara escondida atrás desta, era o seu conselheiro.Com delicadeza ela perguntou.
- Bom dia Napoleão, qual a razão desta visita inesperada?
Com uma voz amarga seu conselheiro disse: - Vossa excelência, sua mãe morreu, por esta razão terás o trono em teu nome.
A sua voz ia desvanecendo na sua cabeça da princesa conforme tal notícia. Apoderada pelo desespero, vestiu-se rapidamente e começou a correr para fora do palácio. A imagem do palácio foi desvanecendo, dando lugar a um bosque. De repente o seu desespero foi acalmando quando vislumbrou um lindíssimo e brilhante lago. Á volta desse lago que mais parecia um espelho gigantesco, existiam vários animais que produziam maravilhosos sons.
Desses animais sobressaia uma nuvem de abelhas, comandada por uma majestosa abelha rainha que andava a picar os animais que ai habitava. De repente a princesa reparou num enorme e poderoso sapo, que se estava a dirigir para a abelha rainha. Ele esticou a sua língua que mais parecia uma pastilha elástica, esta puxou a grandiosa abelha para a sua boca larga e profunda.
Aquela coragem animal deslumbrou a princesa, pegou no sapo olhou para os seus lábios grossos como bóias e deslizantes como lesmas, beijando-o profundamente. Pozinhos de brilho apareceram do nada, que envolveu a princesa e o sapo transformando a princesa num sapo fêmea.
Autores: Sofia, Luís, Ivan, César, Rui, Carina, Fábio e João (todos do 7 º A)

Um dia com o Tibúrsio (texto colectivo a partir dos sons- Colégio de Campos)

O Tibúrsio estava a caminhar pela Rua da Direita, até chegar ao bar da Andrioleta. Abriu a porta, subiu as escadas em forma de caracol até chegar ao primeiro andar onde estava muita gente e dirigiu-se ao balcão, lá estava um senhor embriagado debruçado no balcão e Andrioleta, que o cumprimentou. Andrioleta era uma rapariga simpática e divertida, de longos cabelos cor-de-rosa. Ela abriu uma garrafa de whisky, serviu o seu amigo e começaram a conversar, o Tibúrsio, também um rapaz muito divertido, lembrou-se de uma anedota que estava relacionada com o tema de conversa e que foi motivo de gargalhada. Despediram-se e ele saiu do bar, porque entretanto tinha um compromisso. Foi até a praia, onde estavam um casal de namorados e as suas irmãs, Josefina, mais nova um ano que o Tibúrsio, alta e magra e Clarineta, mais velha que Tibúrsio e o oposto de Josefina. Falaram um pouco sobre a viagem que elas tinham feito à Mauritânia, de seguida veio um bando de gaivotas e Clarineta amedrontada, atirou-se à água.
Autores: Tamára Loureiro, Lara Rocha, Daniela Fonseca, Cristiana Ribeiro, Susana Domingues, Joana Saraiva e Cassiano Frazão

Trabalho colectivo escrito a partir dos sons feito pelo 7ºA - Colégio de Campos

Todos os animais da quinta do Amorim nomeadamente os porcos, as galinha, as ovelhas, os gatos, estavam a conversar sobre o tema:”como escapar á panela, para não ficar cozido e recheado, tipo peru no "dia de acção de graças". De repente chegou o dono e ordenou gritando:
-Alto aí e pára o baile!
Os animais ignoraram-no. Ele exclamou: -Bico calado, isto é bico, boca, focinho… calado. Se não vão todos ser cozinhados e recheados!
Os animais riram-se e gozaram-no e exaltaram-se, perdendo a cabeça, atacaram-no e ele fugiu para o interior da casa. Mas alguns animais entraram pelas janelas, outros arrombaram a porta, e ainda outros subiram os telhados e entraram pela chaminé.
A partir daí instalou-se a confusão e todos começaram a lutar. Partiram tudo, incluindo a loiça da bisavó de "bibelot" da tia-avó Gertrudes.
Depois de um combate reunido com varios “rounds”, tipo boxe, o dono da quinta ficou deitado no chão (digo,”ko técnico”). Ficou muito mal, indo para o hospital onde foi internado durante seis meses.
Os animais fugiram e nunca mais ninguém os viu!
Diz o povo que devido a este episódio a carne recheada foi banida de todos os livros de culinária da região.
Autores: Timotée, Filipe, Diogo, Ruben, Rui e Cláudio

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O 7ºE de Valença e a escrita sonora

Agora é a vez de mostrar alguns trabalhos da “Escrita malcomportada” em Valença. De novo a oficina “dos sons nascem histórias”. Os participantes são convidados a escrever uma história a partir de um trecho sonoro um pouco abstracto. Foram propostas duas faixas sonoras que convocaram imagens e situações interpretadas consoante a vivência de cada um. A Débora chamou a este exercício “texto auditivo” ... bom título. Vejamos então alguns exemplos escritos a partir do escutado:

Faixa 1 – Versão do Pedro
Certo dia, uma mulher foi convidada a ir à festa na casa de um amigo. Foi a pé e quando ali chegou, ao abrir-se a porta, ouviu muita gente a conversar. Cumprimentou com um beijo um homem e reparou que muita gente se riu. Afinal era o seu marido, que lhe tinha feito uma surpresa. Saíram os dois, fechou-se a porta e juntos caminharam no meio do trânsito até chegarem a casa.
Faixa 1 – Versão da Diana
Era uma vez um homem que entrou num bar com muita gente. Depois de observar atentamente o ambiente que o rodeava, decidiu juntar-se a uma mesa de apostas, onde estava uma mulher muito animada. Os dois ficaram amigos e decidiram ir para um local mais reservado e íntimo: foram para um quarto de motel. A mulher continuava a rir-se muito, porque o homem começou a contar anedotas. De seguida, saíram do quarto e entraram numa carruagem do eléctrico com destino à praia. Chagados à beira-mar, o homem e a mulher de mãos dadas deram um mergulho no mar repleto de paixão.
Faixa 1 – Versão da Patrícia
Era uma vez uma mulher chamada Alberta. Como ela era muito vaidosa, andava sempre de tacões! Já era hora de jantar e como tinha fome, desceu as escadas, foi ao frigorífico e abriu uma lata de azeitonas. No final do dia, o marido tendo-se esquecido das chaves, quando chegou a casa, tocou à campainha e ela foi abrir a porta. Começaram a falar e decidiram ir ver um filme. Eles estavam muito felizes e beijaram-se. Para comemorar esse momento, o marido abriu uma garrafa de champanhe e beberam. A mulher tinha bebido muito e não parava de rir. Decidiram sair, fecharam a porta de casa e foram para o carro. Depois de algumas horas de viagem, a mulher teve vontade de ir à casa de banho e disse ao marido para parar. O marido parou numa estação de serviço e ficou à espera. Por fim, sentiu o autoclismo e esse era o sinal de que a sua aventura ia continuar…
Faixa 2 – Versão da Patrícia
Era uma vez um lago com rãs. Esse lago situava-se à beira da linha do comboio e era um sítio lindo e maravilhoso, onde havia pássaros e abelhas.
À beira desse lago, estavam dois jovens apaixonados a namorar. Nessa altura do ano, no lago, havia uma festa muito animada em que se realizava uma procissão e havia uma orquestra a tocar. Então, os dois jovens decidiram juntar-se às outras pessoas e participarem nessa procissão. Seguidamente, começou uma orquestra a tocar e os dois jovens ficaram a assistir ao concerto. Quando a orquestra terminou, as pessoas bateram palmas, porque gostaram muito da actuação. Como eles gostavam muito um do outro, nesse momento de grande paixão, decidiram casar-se. Mais tarde casaram-se ao som dos violinos.
Faixa 2 – Versão da Débora
Há muitos, muitos anos atrás, havia uma bruxa muito má que transformou um príncipe em Peixe. Este feitiço só podia ser quebrado, se este recebesse um beijo de uma linda princesa.
Certo dia, andando o príncipe-peixe a passear no oceano, viu que uma princesa corria perigo.
Para salvar a princesa, o peixe comeu uma alga que tinha veneno. Depois cuspiu-a.
Então a princesa deu-lhe um beijo por ele ter comido a alga que ela ia comer e assim lhe ter salvo a vida. Depois desse beijo ele transformou-se num belo príncipe, tendo-se quebrado o feitiço da bruxa má. Passado um tempo ele pediu a princesa em casamento.
Faixa 2 – Versão da Diana
Era uma vez um sapo que andava à procura de insectos à beira da linha do comboio, quando viu uma rã bem bonita. Ele tentou impressionar a rã a todo o custo. Depois de várias tentativas, eles ficaram tão amigos que, pouco tempo depois, essa amizade se transformou em amor.
Casaram felizes e contentes para todo o sempre.

Um "Rio de Contos" no vale do Minho


É já na próxima semana que o “Rio de Contos” chega ao Vale do Minho. Sessões de conto garantidas por Thomas Bakk e Miguel Horta em bares e cafés de Vila Nova de Cerveira e Paredes de Coura. Um dia em que a Biblioteca Municipal estará fora de portas (com livros e não só...) numa actividade dedicada aos jovens minhotos. Miguel Horta usa um registo mais ligado ao conto juvenil a par de algumas histórias da costa Algarvia; Thomas Bakk, “O senhor dos cordéis” tem um registo muito original de oralidade oriunda da tradição do “cordel”. Como ele próprio diz do seu trabalho: “Conto histórias inéditas e tradicionais, da chamada Literatura de Cordel, denominação genérica em Portugal e no Brasil que se refere às narrativas populares, publicadas em brochuras e expostas em cordas, que tiveram origem na Península Ibérica e chegaram ao Brasil por volta do Século XV com os colonizadores portugueses. Este género de literatura, conservada e transmitida pela tradição oral, originou grande parte dos contos tradicionais e uma parcela significativa de alguns dos mais célebres contos clássicos, tendo, praticamente desaparecido em Portugal e em toda a Europa.”
13 de Abril – Myrobar – sessões às 17h e 21.30h – Vila Nova de Cerveira
14 de Abril – Bar da EPRAMI – 15h e no “Café com broa” às 21.30h – Paredes de Coura